Tecnologia: saiba o que estar em alta que reúne alunos, familiares e amigos na quarentena

As mães começaram a realizar reuniões virtuais diárias. "somos seres sociais, distância física e geográfica não apaga, damos um jeitinho", diz psicóloga.




Você já falou com os parentes por videochamada hoje? Já assistiu a alguma transmissão em tempo real de algum artista, de uma professora, de uma organização que você acompanha nas redes sociais? Já juntou o grupo de amigos em videoconferência para saber o que cada um está fazendo? Em tempos de pandemia de coronavírus, onde o isolamento social, mais do que um apelo, é uma necessidade para tentar evitar a transmissão generalizada da doença, o desejo de afastar a solidão e manter-se próximo faz com que parte da população assuma novos hábitos. Interagir em frente às telas é refúgio. E, embora esse contato mediado não seja uma novidade, a forma como se apresenta agora tem resultado em novas culturas de utilização da tecnologia e ressignificado modos e espaços de socialização.
Em tempos de normalidade, prevalece a mínima certeza dos encontros presenciais, ainda que eles possam demorar a ocorrer no atribulado cotidiano. Nos tempos de exceção, como o atual, ter que ficar em casa o máximo possível mexe com a rotina, a mente e as emoções. No Ceará, já são mais de 314 casos de coronavírus. Na situação mais cruel, o Estado já teve 4 mortes em decorrência da doença. A curva de transmissão, ainda que tenha variações, é uma das mais altas do País. São muitos ocorrências em pouco tempo.
Desde o dia 19 de março, vigora um decreto do Governo estadual que permite o funcionamento somente das atividades essenciais. Sem aulas presenciais, com restaurantes, academias e bares fechados, circulação restrita e diversos trabalhos executados de modo home office, o que resta de alternativa a tantas pessoas é, em meio à solidão do confinamento forçado, mas solidário, tentar conexões. O momento é de fragilidade, mas também de adaptações. De rotinas e formas de encontro.
"Minha família é muito numerosa e, antes, meus tios, pais, não sabiam usar celular para fazer videochamada. Não tinham prática. Isso é um movimento interessante. Hoje, vejo que eles estão se esforçando para usar aquilo que sempre tivemos à disposição", relata a arquiteta Marina Fortes, moradora do Conjunto Ceará, em Fortaleza. Ela explica que mora com os pais e, há pouco tempo, duas irmãs saíram de casa. Uma para morar em Portugal e outra em outro bairro, no José Walter.
Antes da pandemia, o contato entre elas era mais esporádico. Agora, o tempo é de aproximação. "Deixei de visitar minha irmã que mora no bairro vizinho, porque ela tem um bebê. Mas falo todos os dias e também com a minha irmã em Portugal. A gente passou a se falar muito mais", relata.
Para a funcionária pública Isabel Silva, moradora de Fortaleza, a necessidade de estar perto da mãe, uma idosa de 90 anos que tem Alzheimer e reside no Eusébio, a fez pensar, junto às irmãs uma solução para o momento. Durante o período de isolamento social, uma das cuidadoras da idosa não está indo trabalhar à noite. A família então tenta revezar os cuidados na madrugada. Uma das alternativas tem sido o uso da tecnologia.
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O espaço virtual ganhou novos sentidos. Virou uma válvula necessária de escape.
Isabel mora no bairro Edson Queiroz, e nas madrugadas tem se conectado à mãe virtualmente. As irmãs fazem videochamada e deixam a mãe visível para que Isabel a monitore do outro lado. Além disso, embora alegue não ter familiaridade com o aparato tecnológico, diz que, agora, a família, bastante acostumada aos encontros presenciais, tem se reunido virtualmente. "Nós somos uma família que gosta muito de estar junta. Agora nós fazemos videochamadas. Está todo mundo com saudade. Estamos brincando com a tecnologia".
O advogado Fernando Pinto, que entrou em isolamento voluntário antes mesmo da determinação oficial, também reforça que o uso de aplicativos de comunicação tem ajudado no momento delicado. Com a família, a troca de mensagens é constante e via texto. Com os amigos, a opção são as videoconferências. Fernando também tem usado o tempo de recolhimento para aproveitar outros recursos: lives de artistas nas redes sociais. "A tecnologia está sendo fundamental para passar entretenimento para a gente, enquanto estamos em casa. Quando acabar o isolamento, eu acho que vai ser mais intenso as pessoas irem aos compromissos. Acho que eu vou dar mais valor. Porque eu gosto muito de contato, de muita gente. Eu não vejo a hora de isso acabar".
Interação
Um outro experimento de socialização virtual foi pensado por um grupo de mães de alunos do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola particular em Fortaleza. Virgínia Brasil, moradora da Aldeota, é mãe de uma das alunas, Alice, de 7 anos. Ela conta que as crianças, após a interrupção das aulas, estavam sentindo falta umas das outras. Então, as mães começaram a realizar reuniões virtuais diárias, geralmente, por volta das 15h ou 16h, para que a turma possa se manter em contato no período de afastamento do colégio.
Segundo Virgínia, "elas já estavam entrando no 5º dia de quarentena, já diziam que estavam com saudade do colégio e dos amiguinhos. Foi quando uma mãe deu a ideia e todas vimos uma oportunidade de eles matarem um pouco a saudade e o tédio também". Para a conexão, utilizam celulares. Ela acrescenta: "As crianças vibram quando se veem, gritam, riem, ficam até sem saber o que dizer".
Se o encontro da turma de classe pode ser compartilhado a fim de manter a conexão, apesar das distância, a prática de atividades física também pode. Para a fotógrafa Babi Guedes, moradora do Meireles, apesar das restrições de contato, a partilha da prática de exercício continua. Ela mantém em casa a rotina de treinos e decidiu compartilhar as aulas. Ela e grupos de amigos distintos escolhem a opção de treino do dia e fazem videochamadas onde aparecem realizando os exercícios de modo simultâneo. "Eu sinto que tenho o incentivo de outras pessoas. Isso me motiva a continuar", destaca.
Já para a artista Bianca Albano, o momento, apesar das limitações, tem sido de experimentação. Uma delas foi a gravação e disponibilização nas redes sociais para seus seguidores de um vídeo com aula sobre produção de mandalas. "Seria bem mais difícil está na quarentena isolada mesmo. Pra mim é massa porque é uma janela para o mundo. Mas, ao mesmo tempo, se você não tomar cuidado, você passa o dia ali. A quarentena também vem como uma necessidade de você olhar para dentro", ressalta.
A psicóloga e doutoranda em Saúde Pública, Maria Camila Moura explica que o atual contexto reafirmou a sociabilidade, uma dimensão própria da espécie humana e também tem ressignificado as formas de socialização, de manter essa interação "A situação reafirmou que somos seres sociais. Que nenhuma distância física e geográfica apaga isso. Que damos o nosso jeitinho. Usamos novas tecnologias para exercemos nossa socialidade. Mas o que foi ressignificado foi nossa socialização. Novas maneiras de interação. Novas vivências em sociedade".
Ela também enfatiza que a qualidade do contato importa mais para a satisfação das necessidade emocionais e psicológicas que a formatação desse diálogo. "Uma família que não convive tão bem, não é porque eles estão agora se olhando diariamente, que esse vínculo vai melhor. Não necessariamente. Às vezes, pode até agravar algumas divergências. Assim como não é porque algumas pessoas estão com o contato limitado ao meio virtual, que esses vínculos vão se enfraquecer".
Para Camila, a situação atual abriu precedentes e um dos possíveis efeitos é que as redes sociais, no futuro, possam se tornar mais realistas e sem o imperativo da felicidade, reduzindo, ainda que não cessando, os comportamentos performáticos. O que ocorrerá no pós-pandemia é uma incógnita. Mas, depois, ainda que sigamos sozinhos, por necessidade ou escolha, não nos faltará meios para tentarmos permanecer juntos.

Com as informações do Diário do Nordeste 

#Artigo_de_23_03_2020
PORQUE DEPOIS DE MAIS DE R $ 5 BILHÕES ARRECADADOS NA ERA ROBERTISTA EM MARACANAÚ, DURANTE UMA DÉCADA E MEIA, A SAÚDE ATÉ PARECE DO INTERIOR? QUANDO ERA PRA SER REFERÊNCIA E NA PANDEMIA JAMAIS ENTRAR EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA SEM A CIDADE ESTAR SENDO AFETADA; JORNALISTA 3ª VIA PRETENDE COM TRÊS ATITUDES MELHORAR A SAÚDE MARACANAUENSE  CONSIDERAVELMENTE
O 'modus operandis' de gestão pública do grupo político Robertista é um atraso para uma cidade. Além da corrupção e improbidade administrativa, são muito incompetentes que só se desgastam cada vez mais, a meses do fim do ciclo político em Maracanaú.
São um mal exemplo de que "dinheiro não é tudo". Pensando só neles, o incapacitado grupo Robertista foi só pensar em se promover politicamente para tentar ganhar o Estado, praticando corrupção, em que dois integrantes da cúpula  Robertista foram presos por comandarem quadrilhas que desviaram dezenas de R $ milhões. Outras centenas de R $ milhões foram injustamente mal gastos com  a folha de pagamento salarial estourada, segundo o TCE, e o que se sabe que são milhares de amigos e parentes de políticos, que mesmo uma boa parte tendo outras fontes de renda, se apossarem dos recursos públicos de Maracanaú indevidamente. Outro golpe do grupo Robertista foi o seu batalhão de "Fadistas" se apossaram dos Serviços Públicos e furarem tudo que é de filas de atendimentos. Sendo que só uma minoria da cidade e um montão de gente de fora  "lse deram bem" em detrimento da maioria da população que sofre a "mingua", igualmente quem mora no interior. ENTÃO É ISSO QUE SACRIFICA OS MARACANAUENSES?  Sim...
O JORNALISTA 3ª VIA QUE MAIS AVALIA A GESTÃO MUNICIPAL E MAIS CHAMA ATENÇÃO DOS MARACANAUENSES pretende com uma gestão digital não deixar a corrupção proliferar, só contratar o que realmente precisa com seletiva pública aberta a todos, exigindo bom desempenho ao contrário serão demitidos. Com isso terão centenas de R $ milhões a mais para fazer de Maracanaú uma cidade referência nacional. QUE LUTEMOS!

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