No Ceará, esquema ilícito de jogos de azar online é desarticulado


Um suspeito de 53 anos confessou a prática ilícita e alegou que recebeu um valor de aproximadamente R$ 800 por mês


Um trabalho de investigação desenvolvido pela Polícia Civil do Estado do Ceará, por meio da Delegacia Regional de Crato, resultou na captura de um suspeito de manter, em seu estabelecimento comercial, um esquema ilegal de jogos de azar que era realizado online. Por meio de diligências desenvolvidas na noite dessa segunda-feira (24), os policiais civis chegaram ao envolvido, no bairro São Miguel, na cidade do Crato, 508 km de Fortaleza. 
As apurações iniciaram após a Polícia receber informações, que alguns comércios da região lucrariam por meio desta nova modalidade de jogos. No estabelecimento, situado na Avenida Padre Cícero, os policiais apreenderam notebooks e tablets, que serviam para os jogadores acessarem os sites, que tinham domínios em outros países, e realizarem suas jogadas. Sob o slogan “Aposte aqui no seu time de coração e ganhe até 100 mil reais!", os interessados realizavam suas apostas e recebiam um comprovante impresso. Já o apurado das jogatinas era acompanhado em tempo real e armazenado em local próprio, por meio de um programa de computador.
Em depoimento, o suspeito de 53 anos confessou a prática ilícita e alegou que recebeu um valor de aproximadamente R$ 800 por mês. O homem foi indiciado em um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo delito. Baseando-se na Lei das Contravenções Penais e também na Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte do ano de 2015, os exploradores destes jogos online poderão ser criminalizados pela sonegação fiscal dos impostos não recolhidos, gestão fraudulenta, evasão de divisa, lavagem de dinheiro e funcionamento de instituição financeira sem autorização do Banco Central; além de crime contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo e jogos de azar. Todo o material foi encaminhado para a Polícia Federal, que deverá dar continuidade às investigações, uma vez que se trata de um crime que infringe leis federais.
Fonte: CNEWS

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