OLHA SÓ! Vídeo lento no smartphone gera estresse similar ao de filme de terror; estudo da Ericsson mediu efeito de lentidão de conexão de internet móvel; carregamento devagar gera avaliação negativa do serviço de provedores.
Vídeo lento no smartphone gera estresse similar ao de filme de terror
Estudo da Ericsson mediu efeito de lentidão de conexão de internet móvel.
Carregamento devagar gera avaliação negativa do serviço de provedores.
Vídeo lento cria estresse em dono de smartphone similar à de filme de terror, aponta estudo da Ericsson. (Foto: Divulgação/Ericsson) |
A demora para smartphones carregarem páginas da internet ou vídeos online gera estresse nos donos dos aparelhos que são equiparáveis aos níveis de tensão de pessoas que assistem a filme de terror ou fazem provas de matemática. As conclusões são de um estudo da Ericsson publicado nesta quinta-feira (18).
Em seu “Relatório de Mobilidade”, a empresa dividiu 30 voluntários em três grupos. Cada um foi submetido a performance diferentes de desempenho de rede: sem espera; esperas de até 6 segundos para abrir páginas e de 3 segundos para tocar vídeos, interrompidos três vezes por 3 segundos; demora de até 14 segundos para carregar páginas e de 6 segundos para executar vídeos.
A questão do tempo era importante porque os participantes tinham de completar 18 tarefas em 20 minutos. Para acompanhar a resposta emocional deles, os pesquisadores do laboratório dinamarquês Neurons usaram medidores de pulsação, rastreadores ocular e com tecnologia de eletroencefalografia sem fio.
Os atrasos no carregamento de páginas e vídeos online fizeram a frequência cardíaca dos donos de smartphone aumentar em média 38%.
Esse e outros indicadores de agitação fizeram os níveis de estresse dos voluntários serem elevados ao mesmo patamar do apresentado por pessoas que assistem a filmes de terror ou daquelas submetidas a problemas de matemática.
O estudo ainda mediu em que grau essas experiências ajudava ou prejudicava a imagem que as pessoas tinham da operadora de internet móvel responsável pela conexão.
Aqueles que não presenciaram atraso nenhum passaram a avaliar melhor as companhias. Os que tiveram paciência para aguentar demoras médias foram os que fizeram as piores avaliações.
Já os que esperaram por mais tempo também tiveram uma impressão ruim das operadoras, mas em menor proporção. Isso ocorreu porque esses indivíduos passaram a culpar não só os provedores de conexão pelo atraso mas também o serviço de vídeo.
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