Marcelo Botelho: “Mesmo que a resposta seja demorada, ainda é melhor do que ir até o banco”
A tecnologia está mesmo tomando conta dos serviços bancários. Um dos mais recentes recursos incorporados pelas instituições financeiras, o atendimento via WhatsApp, já é realidade até entre as instituições tradicionais. Dá para fazer de tudo pelo app de mensagens: transferência, conversa com o gerente e até saques.
Também há um teclado bancário desenvolvido exclusivamente para redes sociais.
Desde setembro, clientes do Bradesco podem tirar dúvidas, consultar saldo, últimos lançamentos, índices financeiros e a localização da agência mais próxima pelo WhatsApp. A interação entre banco e cliente é feita por meio da BIA – Bradesco Inteligência Artificial e está disponível para 7 milhões de pessoas no país.
“Desde o lançamento da BIA, tivemos mais de 46 milhões de interações com um nível de satisfação de 85%, o que nos motivou a estender o uso da BIA pelo canal WhatsApp”, afirma Marcelo Frontini, diretor de canais digitais do Bradesco.
“Desde o lançamento da BIA, tivemos mais de 46 milhões de interações com um nível de satisfação de 85%, o que nos motivou a estender o uso da BIA pelo canal WhatsApp”, afirma Marcelo Frontini, diretor de canais digitais do Bradesco.
Para utilizar os serviços, o Bradesco e a maior parte das instituições exige que o cliente tenha o aplicativo do banco instalado no celular e se cadastre nos serviços de mensagens por meio do Internet Banking, na agência ou pelo telefone.
Depois disso, basta cadastrar o número informado pelo banco em seus contatos e iniciar uma conversa enviando mensagens como: #saldo, #ultimoslancamentos ou #limites para ter a resposta de cada serviço.
No Banco do Brasil, dá até para fazer saques virtuais. Para isso, o correntista deve enviar uma mensagem pelo WhatsApp para o número do banco, dizendo que deseja fazer o saque sem cartão. Informado o valor, o banco gera um código numérico que pode ser cadastrado em qualquer terminal de autoatendimento, permitindo que o saque seja feito por terceiros ou pelo titular da conta sem necessidade de cartão. De acordo com o BB, o recurso pode ser usado, por exemplo, para o pagamento de funcionários domésticos.
O Itaú Unibanco disponibiliza um teclado virtual para facilitar transferências pelo celular, sem precisar sair do WhatsApp ou outra rede social que estiver em uso. O recurso já foi usado 1,2 milhão de vezes desde o o lançamento, em junho deste ano.
Para quem tem o app Itaú, basta habilitar o teclado e colocar a senha do cartão. O usuário pode clicar no ícone do teclado, digitar o valor e enviar para qualquer banco, sem nenhum custo adicional.
“A ideia surgiu a partir da necessidade de estarmos presentes no contexto em que o cliente está inserido, como uma conversa com um amigo por mensagem de texto, por exemplo”, explica Wagner Sanches, diretor-executivo do Itaú Unibanco. Ele destaca que mais de 80% das transações do Itaú hoje acontecem por meio do Internet Banking e aplicativos. Além do teclado, o Itaú conduz em fase de testes a possibilidade de o cliente conversar com o gerente via WhatsApp.
A Caixa informou que não oferece atendimentos via WhatsApp. Conforme revelou por meio de nota, o recurso ainda está em fase de testes e somente os funcionários têm acesso, com o objetivo de avaliar a ferramenta.
Para o economista Felipe Leroy, professor do Ibmec, a tendência deve ser crescente e foi impulsionada, principalmente, pelo surgimento de bancos totalmente digitais.
“A tendência hoje é o mobile, banco digital, sem agência. Os bancos tradicionais se viram obrigados a aderir, para não perder clientes e poder reduzir os custos das agências físicas”
Pode melhorar
O jornalista Marcelo Botelho, de 38 anos, é adepto do atendimento bancário virtual. Ele usa o aplicativo há três anos e decidiu testar em setembro o atendimento via WhatsApp. Para ele, a experiência, porém, deixou a desejar.
“Achei muito demorado, a resposta só veio dois dias depois e foi muito robotizada, não atendeu ao meu questionamento”, afirma ele, que acabou recorrendo ao atendimento via telefone para resolver o problema.
Mesmo assim, Botelho considera a opção melhor que o deslocamento até uma agência física. “Mesmo que a resposta seja demorada, ainda é melhor do que ir até o banco. Eu gosto muito do serviço digital, a única parte ruim é receber respostas de robôs, com frases padrão, que nem sempre nos atendem”, diz.
Preocupação com segurança na web ainda inibe correntistas
Para os especialistas, o medo de fraudes e a insegurança gerada pelo ambiente digital ainda é um dos principais fatores que inibem o consumidor no uso dos serviços on-line.
De acordo com o economista Felipe Leroy, professor do Ibmec, os bancos estão no caminho para digitalização completa, mas ainda é preciso evoluir no sentido de dar mais segurança para quem está operando as plataformas.
“Os serviços digitais trazem comodidade para o usuário, mas é preciso garantir mais segurança em relação a vazamentos e clonagens, pois há oportunistas tentando obter receitas por meio do crime virtual”, afirma.
Ele ressalta que o consumidor também pode se resguardar, procurando saber como o banco entra em contato, como ele se porta nas mensagens, as principais regras da instituição e as alternativas que ela oferece em caso de vazamento ou clonagem.
“Assim, fica muito mais difícil cair em golpes. A comodidade é bem-vinda para todos, ninguém quer perder tempo em filas e processos demorados, mas também é preciso operar em uma plataforma segura e ter respaldo do banco em casos de crimes cibernéticos”, diz.
Investimento
Pensando nisso, as instituições financeiras investem pesado em segurança. Pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Fabraban) mostra que o setor investe anualmente, no Brasil, cerca de R$ 2 bilhões em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança, valor que corresponde a 10% dos gastos totais do setor com TI.
Pensando nisso, as instituições financeiras investem pesado em segurança. Pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Fabraban) mostra que o setor investe anualmente, no Brasil, cerca de R$ 2 bilhões em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança, valor que corresponde a 10% dos gastos totais do setor com TI.
“O objetivo é garantir a tranquilidade de clientes e funcionários, com o desenvolvimento e a aplicação de novas soluções e tecnologias, melhorias nos canais de atendimento e manutenção e treinamento de equipes de especialistas capazes de identificar situações divergentes do comportamento habitual do cliente”, afirmou a instituição, por meio de nota.
Para o engenheiro eletrônico Ricardo Cheida, diretor sênior da FICO, empresa provedora de software analítico para a tomada de decisões, é possível desenvolver recursos matemáticos que garantam a segurança no aplicativo, mas as instituições também devem assegurar que as informações corram em sigilo em outros apps e redes sociais, quando oferecem essa alternativa para o cliente.
“Precisa existir um acordo entre o banco e o WhatsApp, por exemplo, para garantir que a informação siga um caminho sigiloso”, explica Cheida, também especialista em mercado financeiro e bancos.
Ele foi um dos responsáveis por desenvolver a plataforma do Banco Original, que opera 100% no ambiente digital. Entre os recursos disponíveis, estão serviços via WhatsApp que devem ser lançados oficialmente em 2019, como atendimento usando inteligência artificial e upload de documentos para abertura de contas.
Com as informações do Hoje em Dia
PORQUE NÃO É BOM PRA MARACANAÚ A DISPUTA SÓ ENTRE A PRIMEIRA E SEGUNDA ALTERNATIVAS, QUE SÓ ESTAS EXISTIAM ATÉ NOVEMBRO DE 2018?
Estudo aponta que o ciclo de um grupo politico em qualquer lugar do mundo se encerra em cerca de 16 anos. Segundo a informação de uma Cientista Politico e Professora Universitária Carla Michele. Isso porque a sociedade chega a conclusão que o melhor é um novo modelo, comandado por novas caras. Por conta que quem está ou já passou pela gestão pública de uma cidade não empolga mais, e não conseguiu realizar uma gestão condizente com a condição que sua cidade tem. Então, o grupo político do Roberto Pessoa já 'deu o que dá', e não dar sinalização que tem capacidade ou queira realizar as mudanças radicais necessárias para Maracanaú ter melhores serviços públicos. Porque este grupo político não se interessa de reduzir a folha salarial consideravelmente para ter mais recursos públicos para a Saúde, para politicas públicas para a juventude e para infraestrutura da cidade, e assim atrair mais empresas e milhares de empregos. Também este grupo político não vai de uma hora pra outra parar com os desmandos que ocasiona dezenas de denúncias no Ministério Publico. Sinalizando ser um grupo político corrupto em que o maior desvio, a suspeita que foi o de R $ 47 Milhões que culminou com o afastamento de um vice-prefeito. A SEGUNDA ALTERNATIVA é voltar ao passado. A alternância é fundamental, até porque todos tem o direito de gerir a sua cidade. Em Maracanaú tem-se centenas de munícipes, compondo A TERCEIRA ALTENATIVA, querendo também contribuir para uma cidade melhor. FELIZ ANO NOVO! SEGUIMOS ABRAÇADOS!
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